Galera,
Segue o breve relato da Festa Hallowjeep, evento SENSACIONAL que rolou neste final de semana nas ruínas de S.J. Marcos-RJ.
Participantes - Uma porrada de gente de tudo quanto é Jipe clube do RJ. Tinha a galera do Ilha, do Serra Azul, da Jipenet/RJ, do Taz na Mão e de mais alguns uma cacetada de outros grupos que agora, ainda de ressaca por conta da garrafa de Black e das latinhas de cerveja ingeridas durante a festa, será impossível lembrar de todos.
A viagem de ida - Eu e a Cris na Pajero (gentilmente cedida pelo Candido para que eu pudesse me deslocar até o local da festa - Valeu, Candido!) e o Mau e a Kaká na Hilux saímos do RJ em direção a Mangaratiba por volta de 17:30h. O Bruno 220 e a Adriana, que sairam no mesmo horário de Ipanema, ficaram de nos encontrar na Av. Brasil, bem como o Fernando Vitara Bravo e a Kátia. Na ida, o Mau errou o caminho e saiu da Linha Vermelha em direção a Petrópolis, enquanto eu, sem acreditar no que via pelo espelho, gritava no TA que ele já estava doidão. Reduzi o ritmo para esperar o Mau voltar para a Av. Brasil e para dar tempo do 220 chegar. O Fernando estava um pouco à nossa frente e reduziu a velocidade para que juntássemos o comboio novamente. E começou a chover. Decidimos parar em um posto de gasolina já na Rio-Santos para esperar os demais. Comboio reagrupado, partimos para Mangaratiba decididos a encontrar um mercado que nos fornecesse carne e gelo, não necessariamente nessa ordem. Aportamos na pousada por volta das 19:30h, largamos as mulheres e as malas nos quartos e fomos atrás dos víveres. Conseguimos comprar picanha e linguiça no mercado e acordamos o peixeiro para poder comprar gelo. E não é que depois eu veria que whisky com gelo de peixe é uma delícia? Vai virar moda esse drink.... huahuahuahuahua Na volta para a pousada, encontramos com o Candido e o Ramiro.
A concentração - A galera foi tomar banho e se arrumar para festa e... a água da pousada acabou. O Candido ficou horas todo ensaboado no chuveiro esperando a água voltar... hilário! Com a mulherada aguardando que a água voltasse (o que aconteceu por volta de 22h), comecei a me preparar para a festa: abri uma garrafa de Black e lentamente comecei a sorver o precioso líquido escocês enquanto minha Amada iniciava a minha transformação de Renatão em......Morte! Quando todos se reuniram na rua, foi uma gargalhada só: eu de Morte, o Mau de Jesus (engraçado pra caralho!), a Cris e a Kátia de bruxas, o Bruno de Jason, o Fernando de monstro (com um detalhe: os óculos por fora da máscara), a Kaká de.... sei lá. Do que era a fantasia dela mesmo? Ao perguntar para minha amada esposa se ela iria varrer ou voar com aquela vassoura, quase tomei uma bifa...
O deslocamento - Partimos para a festa por volta de 23h em comboio. O Fernando, o único que lembrou de imprimir a planilha, puxava o comboio. Lá em cima encontrammos com uma galera perdida, dizendo que já haviam rodado pra cacete e não haviam encontrado a festa. Eis que, enquanto discutíamos o que fazer, surge no rádio uma voz conhecida. Sim, era ele: Gogó seria o nosso salvador que nos guiaria até a terra prometida. Mas ele estava perdido também... Voltamos até uma ponte de concreto e entramos à esquerda (estávamos descendo) e, logo no início, cruzamos com uma TR4 que voltava da festa. Finalmente havíamos encontrado a porra do caminho. Mais à frente, vimos uma Dodge Ram emborcada numa vala. A estradinha prometia... Encontramos o alexandre e o Klaus no meio da estrada e seguimos adiante. A descida final até o local da festa estava bem ensaboada e sinistra, mas tava naneira. O visual da festa lá embaixo era sensacional, com tochas espalhadas pelo local e luzes na pista de dança, cujo som era fornecido por uma Land 90 emborcada nos fundos da pista. Tinha uma barraca vendendo churrasquinho e outra vendendo cerveja. E o som rolando solto. E a galera fantasiada. Tava muuuuito maneira a decoração e o astral da festa. Assim que saí da Pajero, começaram a gritar que o PB tinha tombado na descida e saiu uma galera correndo morro acima. Viatura desvirada e todos 100 %, a festa começou a bombar. pena que a galera que chegou cedo já havia ido dormir. Já bebum, me dirigi ao camping para acordar todo mundo, mas só o que eu ouvi foram resmungos e um cordial "Me deixa dormir, bêbado filho da puta!". Diante de tanto carinho, voltei para a festa e continuei bebendo meu Johnny Walker Black Fish até a garrafa acabar. Lá pelas 5h a galera começou a se recolher e eu e mais uns abnegados seres horripilantes ficamos arrastando corrente até o dia clarear. Por volta de 7h, O Vitara Bravo iniciou o caminho de volta e nós decidimos partir também. Quem não tinha pneu penou um pouco para subir, mas no final todos se salvaram. Chegamos na pousada por volta de 8h e fomos tomar café. Dormimos até o meio dia, acordamos e partimos em direção ao RJ, sem poder ter ido ver o desafio (que provavelmente já teria acabado na hora em que chegássemos lá).
Agradecimento - Gostaria de deixar aqui registrado o meu agradecimento ao Alexandre e ao Klaus, que tiveram uma idéia sensacional de reunir trilha e festa em um lugar lindíssimo (e temático) e não mediram esforços para que o evento acontecesse da melhor maneira possível. A preocupação com os detalhes era evidente e estava tudo muuuuuuito maneiro mesmo. Até o erro da planilha estava bem feito, com 10km redondinhos de erro...rs Parabéns aos dois pelo evento, que espero que passe a fazer parte do calendário off-road do RJ nos próximos anos. No ano que vem podem contar comigo na organização da festa.
Hallowjeep - A melhor festa do ano!!!
[]'s horripilantes,
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